Parece que agora já estão preocupados com os jovens jogadores...
Uma coisa que até nós, leigos, que acompanhamos os nossos miúdos, já falamos há anos nisto...
Só agora governo e Liga decidem criar um grupo de trabalho para estudar o assunto...
Quando basta somar 1 + 1...
1. Ouvimos os grandes clubes falarem em grandes apostas na formação.
2. Vemos anualmente as aquisições de jogadores dos clubes grandes, brasileiros e argentinos aos magotes... portugueses nada!!! É preciso fazer estudos para perceber isto? Alguma coisa não está a funcionar! E obviamente o que não funciona é que os clubes estão a funcionar como máquinas de fazer dinheiro... o que interessa é o negócio... O Interesse nacional existe? Como? Se o benfica faz jogos sem um único português? Que jogadores vamos ter nas selecções se os jovens craques estão a jogar nas segundas ligas e em clubes estrangeiros que nem sabemos soletrar os seus nomes???
É preciso um grupo de trabalho para estudar isto? Enfim...
Acho que só quando começarmos a ficar de fora das fases finais dos campeonatos mundiais e europeus é que vão acordar a sério... isto não vai lá com grupos de trabalho que vão fazer estudos...
Isto vai com decisões!
EIS A NOTÌCIA DA LUSA DE HOJE:
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que tutela o desporto, anunciou hoje a constituição de três grupos de trabalho, dos quais dedicado à questão da proteção das seleções nacionais e dos jovens jogadores.
Miguel Relvas indicou que, dos restantes dois grupos de trabalho, um vai debruçar-se sobre a profissionalização ou não dos árbitros e o outro a eventuais alterações ao regime jurídico das SAD’s.
Após uma reunião com o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Fernando Gomes, e com o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre, Miguel Relvas disse que os grupos de trabalho têm o prazo de 45 dias para apresentar “a avaliação e propostas” nas áreas a que dizem respeito.
“O primeiro grupo de trabalho diz respeito à proteção das seleções nacionais e dos jogadores mais jovens, que será coordenado por José Luis Arnaut, o segundo grupo terá como objetivo a avaliação de eventuais alterações ao regime jurídico e fiscal das Sociedades Anónimas Desportivas e será dirigido por Paulo Olavo Cunha”, começou por dizer Miguel Relvas.
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares indicou ainda a constituição de um terceiro grupo de trabalho que irá fazer a avaliação da profissionalização ou não dos árbitros, e que terá como coordenador João Leal Amado, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Miguel Relvas explicou ainda aos jornalistas, após a reunião realizada no Conselho de Ministros, que elementos do Comité Olímpico de Portugal e da Confederação do Desporto vão estar igualmente presentes nos grupos de trabalho, já que se trata de assuntos “que dizem respeito ao desporto e não somente ao futebol”.
Questionado acerca do tema da arbitragem, na ordem do dia por causa das críticas do Sporting aos árbitros e do boicote do juiz designado para dirigir o jogo da segunda jornada dos ‘leões’, Miguel Relvas disse que só os temas que levaram à constituição dos grupos de trabalho foram abordados.
Miguel Relvas salientou também que a constituição destes grupos de trabalho “não são para criar adiamentos”, referindo que os 45 dias como prazo limite para entrada de propostas, após o despacho de constituição, tem a ver com “a necessidade e vontade de caminhar com rapidez” nesta área.
Já o presidente da Liga Portuguesa Futebol Profissional, Fernando Gomes, começou por agradecer a disponibilidade do governo em tratar dos assuntos do futebol que o preocupam.
“Trata-se da abordagem de várias matérias ligadas ao futebol, e é com satisfação que vemos a preocupação do governo em dar respostas à área que gerimos”, sublinhou Fernando Gomes.
O responsável da Liga explicou ainda que a utilização de jogadores estrangeiros no futebol nacional é uma preocupação do organismo que já não é nova e que continua a merecer a sua atenção.
“Manifestámos preocupação sobre a utilização excessiva de jogadores estrangeiros. Já o fizemos no inicio da época após um estudo da Universidade Católica, cuja conclusão demonstrava isso mesmo: a utilização excessiva de jogadores não nacionais”, afirmou.
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