segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Grupo de trabalho para estudar questão dos jovens jogadores

Parece que agora já estão preocupados com os jovens jogadores...

Uma coisa que até nós, leigos, que acompanhamos os nossos miúdos, já falamos há anos nisto...

Só agora governo e Liga decidem criar um grupo de trabalho para estudar o assunto...

Quando basta somar 1 + 1...

1. Ouvimos os grandes clubes falarem em grandes apostas na formação.

2. Vemos anualmente as aquisições de jogadores dos clubes grandes,  brasileiros e argentinos aos magotes... portugueses nada!!! É preciso fazer estudos para perceber isto? Alguma coisa não está a funcionar! E obviamente o que não funciona é que os clubes estão a funcionar como máquinas de fazer dinheiro... o que interessa é o negócio...  O Interesse nacional existe? Como? Se o benfica faz jogos sem um único português? Que jogadores vamos ter nas selecções se os jovens craques estão a jogar nas segundas ligas e em clubes estrangeiros que nem sabemos soletrar os seus nomes???

É preciso um grupo de trabalho para estudar isto? Enfim...

Acho que só quando começarmos a ficar de fora das fases finais dos campeonatos mundiais e europeus é que vão acordar a sério... isto não vai lá com grupos de trabalho que vão fazer estudos...

Isto vai com decisões!




EIS A NOTÌCIA DA LUSA DE HOJE:

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que tutela o desporto, anunciou hoje a constituição de três grupos de trabalho, dos quais dedicado à questão da proteção das seleções nacionais e dos jovens jogadores.
Miguel Relvas indicou que, dos restantes dois grupos de trabalho, um vai debruçar-se sobre a profissionalização ou não dos árbitros e o outro a eventuais alterações ao regime jurídico das SAD’s.
Após uma reunião com o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Fernando Gomes, e com o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre, Miguel Relvas disse que os grupos de trabalho têm o prazo de 45 dias para apresentar “a avaliação e propostas” nas áreas a que dizem respeito.
“O primeiro grupo de trabalho diz respeito à proteção das seleções nacionais e dos jogadores mais jovens, que será coordenado por José Luis Arnaut, o segundo grupo terá como objetivo a avaliação de eventuais alterações ao regime jurídico e fiscal das Sociedades Anónimas Desportivas e será dirigido por Paulo Olavo Cunha”, começou por dizer Miguel Relvas.
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares indicou ainda a constituição de um terceiro grupo de trabalho que irá fazer a avaliação da profissionalização ou não dos árbitros, e que terá como coordenador João Leal Amado, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Miguel Relvas explicou ainda aos jornalistas, após a reunião realizada no Conselho de Ministros, que elementos do Comité Olímpico de Portugal e da Confederação do Desporto vão estar igualmente presentes nos grupos de trabalho, já que se trata de assuntos “que dizem respeito ao desporto e não somente ao futebol”.
Questionado acerca do tema da arbitragem, na ordem do dia por causa das críticas do Sporting aos árbitros e do boicote do juiz designado para dirigir o jogo da segunda jornada dos ‘leões’, Miguel Relvas disse que só os temas que levaram à constituição dos grupos de trabalho foram abordados.
Miguel Relvas salientou também que a constituição destes grupos de trabalho “não são para criar adiamentos”, referindo que os 45 dias como prazo limite para entrada de propostas, após o despacho de constituição, tem a ver com “a necessidade e vontade de caminhar com rapidez” nesta área.
Já o presidente da Liga Portuguesa Futebol Profissional, Fernando Gomes, começou por agradecer a disponibilidade do governo em tratar dos assuntos do futebol que o preocupam.
“Trata-se da abordagem de várias matérias ligadas ao futebol, e é com satisfação que vemos a preocupação do governo em dar respostas à área que gerimos”, sublinhou Fernando Gomes.
O responsável da Liga explicou ainda que a utilização de jogadores estrangeiros no futebol nacional é uma preocupação do organismo que já não é nova e que continua a merecer a sua atenção.
“Manifestámos preocupação sobre a utilização excessiva de jogadores estrangeiros. Já o fizemos no inicio da época após um estudo da Universidade Católica, cuja conclusão demonstrava isso mesmo: a utilização excessiva de jogadores não nacionais”, afirmou.

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